Blog Equilíbro

Você está vendo: Saúde

5 ATITUDES QUE EVITAM A LEISHMANIOSE

Uma das doenças em que os tutores de cães devem estar sempre atentos é a leishmaniose. Por mais que a enfermidade seja muito comentada, pouco se menciona sobre os fatores de prevenção que, com medidas assertivas, podem isolar o animal do contágio da doença que é causada pelo protozoário da Leishmania.

Existem dois tipos de leishmaniose, a cutânea e a visceral, sendo a primeira caracterizada por feridas na pele que aparecem com mais frequência nas partes descobertas do corpo e que podem ocasionar feridas nas mucosas do nariz, garganta e boca.

Já a visceral é considerada uma doença sistêmica que acomete os órgãos do animal, especialmente a medula óssea, fígado e baço, podendo sua evolução ultrapassar o período de um ano.

O contágio acontece por meio da picada do mosquito palha infectado pelo protozoário, podendo contrair a doença, além dos cachorros, animais silvestres e pessoas – principalmente crianças e idosos.

Fique atento ao notar os sintomas que podem se manifestar com o aumento dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, lesão de pele ulcerada, anemia, feridas, entre outras indicações que podem aparecer no cão. Consulte um profissional quanto à eutanásia, pois está comprovado que ela ocorre somente em último caso.

Contudo, para evitar que o seu pet tenha contato com o mosquito palha, você pode tomar algumas precauções que estão logo a seguir:

1 – Vacinação

A forma mais eficaz de combater a leishmaniose é a vacinação. Estima-se que as chances de proteção atingem a margem de 80 a 95%, por isso é recomendável que sejam aplicadas três doses da vacina no primeiro ano de vida do cão. É fundamental que as datas entre uma vacina e outra sejam respeitadas para surtir efeito – depois do primeiro ano, a vacina se torna anual.

Mantenha a carteira de vacinação do seu pet sempre em dia, pois é a garantia de que seu cão está saudável e imune contra a leishmaniose, podendo a certificação da carteira servir de garantia para a vigilância sanitária.

Consulte um médico veterinário e se informe sobre a vacinação contra a leishmaniose.

2 – Limpeza

Uma das maneiras mais eficientes de fazer com que o mosquito palha não circule pelo seu quintal é mantê-lo sempre limpo, pois o transmissor prefere lugares com matéria orgânica, que é onde se reproduzem. Não acumule lixo e nem o jogue em terrenos baldios.

3 – Coleira Repelente

Existe uma coleira repelente a base de destrametrina, que tende a afastar os insetos dos animais. Para isso, mantenha a troca da coleira a cada seis meses, garantindo proteção ao animal. Recomenda-se, também, o uso de repelentes em forma de spray, talco ou gotas.

4 – Visitas frequentes ao veterinário

Fique seguro quanto à saúde do seu pet, basta manter uma rotina de consultas e exames em dia, assim, terá a certeza de que está tudo em ordem com o cão.

5 – Horários de Passeio

Procure não realizar passeios noturnos em locais que possam representar risco, pois o mosquito palha tende a aparecer à noite. Recomenda-se que evite o passeio ao anoitecer e que o animal durma em locais telhados e/ou dentro de casa – aumentando assim a segurança.