Quantidade diária de ração indicada:
1. Essas são as quantidades sugeridas. As porções podem variar de acordo com a idade, atividade e temperamento do seu pet.
2. Mantenha água fresca e limpa disponível todo o tempo.
3. Leve seu pet periodicamente ao veterinário.
4. Caso o seu pet não esteja sendo alimentado com este produto, recomendamos que a substituição seja feita gradualmente ao longo de 5 dias.
Você já deve ter visto na rua ou na TV, um deficiente visual com o seu cão-guia. Nessa cena, podemos ver o quanto um animal pode doar a sua vida em benefício do seu melhor amigo.
Não se sabe ao certo quando surgiram os cães-guia, mas escavações na cidade de Pompeia, na Itália, revelaram imagens em murais na parede que parecem representar um cego andando ao lado de um cão.
Também foi encontrado um pergaminho chinês do século 13 com figuras de um cego sendo guiado por um cachorro. Algumas pinturas do período entre 1500 e 1700, também apresentam cenas assim, como o quadro do artista francês Thomas Gaingsborough, chamado “Homem cego na ponte”, onde o cego também está sendo guiado por um cão.
Mas foi só em 1819 que o austríaco Johann Wilhelm Klein, fundador do Instituto de Educação para Cegos, em Viena, criou um método de adestramento para cães-guia. Muito desse método é utilizado até hoje.
Após a Primeira Guerra Mundial, o médico alemão Gerhard Stalling teve a iniciativa de treinar diversos cães para guiar os soldados que sofreram sequelas na visão. Em 1916, ele inaugurou a primeira escola de cães-guia do mundo, na Alemanha e que ganhou várias filiais em todo país. 600 cães eram treinados na escola por ano e eram entregues tanto aos militares quanto aos civis.
Em 1923, surgiu outra escola na Alemanha que estabeleceu as regras de treinamento que são utilizadas pela maioria das escolas hoje.
Atualmente o país que mais treina cães-guia é o Reino Unido. No Brasil, existem pouquíssimas escolas para a formação de cães-guia, além de pouca informação sobre o assunto. Apenas em 2006, foi sancionada uma lei que garante o acesso de deficientes visuais, treinadores e familiares a entrar e permanecer em veículos públicos e privados com seus cães-guia.
As raças mais indicadas para se tornarem cães-guia são: Golden Retriever, Pastor Alemão, Boxer e o Collie de pelo longo ou curto. Elas possuem temperamento, porte e características mais adequadas. Entretanto, o mais importante é que o cão seja dócil, paciente e determinado.
Os cães-guia oferecem segurança na locomoção, equilíbrio físico e emocional, além de facilitar na socialização do portador de deficiência visual. Ter um amigo de 4 patas e que ainda ajuda você a ser independente é o grande objetivo da formação de um cão-guia.
Essa formação é um processo rigoroso que começa na escolha do filhote, que a partir dos 3 meses já inicia o seu treinamento de socialização. Essa fase muitas vezes acontece junto a uma família voluntária que abriga o animal até ele completar um ano. Durante esse período, o cão aprende comandos básicos, como conviver em um ambiente social e controlar as necessidades fisiológicas.
Após essa primeira fase, o cão passará a receber treinamento específico para aprender a desviar de obstáculos, entender o movimento do trânsito, não correr atrás de outros animais, identificar objetos, localizar entradas e saídas, entre outras atividades que serão necessárias para guiar.
Passado esse período, é hora de unir o cão-guia com a sua dupla para que eles comecem a interagir. Tudo é feito para que haja harmonia entre o cão e seu novo guardião.
Assim são criadas várias histórias de superação e companheirismo, onde o cão é mais que um guia ou amigo, mas um verdadeiro herói.